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o CAOS e a Educação

 

O   CAOS   e  a   EDUCAÇÃO  

 

         A nascente ciência do CAOS não pode ser confundida com a atual crise da EDUCAÇÃO. Todo desenvolvimento tecnológico dependerá cada vez mais dos investimentos a serem feitos em educação, e esta somente será “reconstruída” se utilizarmos, a seu favor, novos recursos tecnológicos com muita urgência. 

 

CAOS 

 

         Há duas definições para a expressão CAOS, de origem grega: 

 

         .Confusão geral dos elementos da matéria antes da criação do Universo

         .Desordem 

 

         A primeira definição inspirou centenas de cientistas a adotar o CAOS como o nome da teoria que fundamenta esta recente ciência. Tendo surgido na espontaneidade de trabalhos paralelos sobre diferentes assuntos na década de 70, ainda não há unanimidade quanto à sua denominação, de certa forma relacionada ao comportamento dos sistemas dinâmicos determinísticos, com dependência sensível às condições iniciais.

 

         Desculpe a teminologia, mas este tema deve nos interessar se concordarmos com a necessidade de que os gerentes, executivos e dirigentes, de todos os níveis, precisam ampliar a visão holística abordada no artigo anterior. 

 

         Em termos didáticos, foi o livro de James Gleick, editor do New York Times, - CHAOS - Making a New Science , de 1987, traduzido pela Editora Campus em 1990, que consolidou as informações sobre os passos iniciais desta nova ciência, e cuja chamada de capa reproduzimos abaixo:

 

         Na última década, físicos, biólogos, astrônomos e economistas criaram um novo enfoque da complexidade na natureza. Essa nova ciência, denominada caos, permite que se veja ordem e padrão onde antes só se tinha observado a aleatoriedade, a irregularidade, a imprevisibilidade - em suma, o caótico. Nas palavras de Douglas Hofstadter, “ocorre que um tipo fantástico de caos pode estar escondido bem atrás de uma fachada de ordem - e ainda assim, nas profundezas do caos está oculto um tipo de ordem ainda mais fantástico”. 

 

         A ciência do caos tem ligações com disciplinas científicas tradicionais, unindo tipos não-correlatos de descontrole e irregularidade: da turbulência do tempo até os ritmos complicados do coração humano, do desenho dos flocos de neve até os redemoinhos das areias do deserto varridas pelos ventos. Apesar de sumamente matemático em sua origem, o caos é uma ciência do mundo cotidiano, formulando indagações que todas as crianças já se fizeram: sobre a forma das nuvens, sobre a causa da ascensão da fumaça, sobre a maneira pela qual a água forma vértices numa correnteza.

 

         Em CAOS, James Gleick nos conta história notável de uma idéia- uma idéia que atemorizou e fascinou ao mesmo tempo os cientistas que começaram a explorá-la. Gleik descreve as surpreendentes e inesperadas descobertas desses cientistas: Edward Lorenz e o Efeito da Borboleta, que subjaz à impossibilidade de previsão do tempo e à inconstância deste; o cálculo de Mitchell Feigenbaum, estimulado pelas suas meditações sobre a natureza universal; o conceito dos fractais de Benoit Mandelbrot, que criou uma nova geometria da natureza. 

 

         CAOS  é uma história de descoberta científica. Conta, nas palavras dos próprios participantes...o nascimento de uma nova ciência.

 

         Assim como a SOCIOLOGIA, ciência dos fenômenos sociais totais, discretamente iniciou no século passado a catalogação das ciências para a sua integração, e a CIBERNÉTICA, ciência da comunicação e do controle, na metade do presente século contribuiu com mais ênfase para a integração científico-tecnológica responsável pelo surto de desenvolvimento da atualidade, o CAOS, como ciência do descontrole e irregularidades aparentes, deverá ter grande impacto sobre as inovações dos próximos anos, em particular no acoplamento às outras duas ciências integradoras acima citadas, contribuindo para o entendimento e a modelagem computacional dos fenômenos da natureza como um todo e dos seres humanos em particular.

 

         A visão do todo nos obrigará, na Sociedade do Conhecimento, a avaliar se os descontroles e as irregularidades que nos cercam são aparentes ou reais. Onde e quando poderemos reverter os descontroles em favor da criatividade produtiva? Longo período ainda teremos que esperar por esta nascente ciência para obtermos respostas confiáveis, no entanto não podemos ignorar os passos que já foram dados nos últimos vinte anos de pesquisas.

 

         Em 1974, estudos sobre a meteorologia evidenciaram que as nuvens representavam um aspecto da natureza negligenciado pela física tradicional, bem como as desordens na atmosfera, o mar turbulento, as variações das populações e as oscilações do coração e do cérebro. Podemos dizer que aí temos a origem da nova ciência, o CAOS, mesmo que alguns estudos matemáticos tenham sido realizados na década de 60, ou ainda no início do século. Os pesquisadores tinham em comum especular sobre o determinismo, o livre-arbítrio, a evolução dos seres e a natureza da inteligência consciente. Reverteram a tendência ocidental reducionista de analisar os sistemas através das suas partes, e partiram para a busca do todo científico.

 

         A Teoria do Caos deslocou-se para as transições que antecedem as turbulências dos líquidos, gases e imantações dos metais. Nos parece que esta será a sua grande contribuição: antecipar-se às transições turbulentas!

 

         Matemática e Computação Gráfica permitiram o entendimento do CAOS. Novas formas de representação dos fenômenos da natureza mostraram regularidades que antes não eram percebidas. Novos termos foram criados, como fractais, atratores estranhos, bifurcações e outros. Estados Unidos, França, Russia, Cingapura e Alemanha têm dado suas contribuições significativas. Instituições como as Universidades, da Califórnia (Santa Cruz e Berkeley), de Boston, de Nova York, e de Harvard, e os Institutos de Tecnologia de Massachusetts e da Geórgia, o Laboratório Nacional de Los Alamos e os Centros de Pesquisa da IBM e da XEROX são destaques para a nascente Ciência do CAOS. 

 

         Dentro da matemática, ela criou uma nova geometria, a geometria da natureza, denominada de FRACTAL. Trata-se de uma geometria baseada em algoritmos, traduzidos em formas geométricas com a ajuda da computação. Fractal, assim denominada em 1975, porque lida com dimensões fragmentadas, é a forma de visualizar as regularidades existentes nas muitas irregularidades auto-semelhantes da natureza. Fala-se muito em outras dimensões da vida e agora precisamos dar atenção às dimensões intermediárias, como as existentes entre uma e duas dimensões, ou seja entre as retas e os planos, que permitem caracterizar as irregularidades aparentes da natureza. Uma dimensão fractal maior significa que a imagem fractal é mais irregular, aumentando aceleradamente a sua medida quanto menor for o instrumento de medição. 

 

         O padrão de regularidade identificado nos fractais possibilitará o armazenamento e a transmissão de imagens com economia de tempo e espaço magnético, usando-se os algoritmos fractais, conforme citação no texto “The Language of Fractals, de Hartmut Jürgens, da Universidade de Bremen, publicado pela Scientific American em 1990. Em uma imagem fractal auto-semelhante, qualquer das suas partes contém o TODO da imagem. 

 

         Benoit Mandelbrot, o autor desta geometria que deixou a França para na América estudar a linguística matemática e a Teoria dos Jogos, acabou analisando os ruídos nas linhas telefônicas usadas para transmitir informações entre computadores da IBM, descobrindo uma relação geométrica entre as sequências de erros e os espaços de transmissão perfeita, que o conduziu até aos fractais. Na ocasião declarou: “Quando comecei a praticar este jogo, havia uma ausência total de intuição. Era necessário criar uma intuição partindo do nada...A velha intuição era enganosa...A intuição não é algo dado. Treinei minha intuição para considerar óbvias formas inicialmente rejeitadas como absurdas, e acho que todos podem fazer o mesmo”.  

 

         Aproveito a oportunidade para citar o inestimável apoio que recebi, sobre fractais, do professor de Matemática Avançada - Ricardo Camelier - do Deparatamento de Engenharia de Sistemas do IME, bem como do professor de História da Arte - Florentino Guimarães - da Faculdade de Educação / Educação Artística da UERJ, através do trabalho Arte no Computador elaborado sob sua orientação por Elayne Ferreira Freitas, versando sobre a visão holística na fronteira arte/ciência. 

 

         Em 1977, a partir da primeira reunião da Academia de Ciências de Nova York, Robert Shaw, da Universidade da Califórnia (Santa Cruz) integrou a Teoria do Caos à Teoria da Informação, assegurando que o caos é a criação de informação, porque na regularidade não há geração de informação, pois ela já é conhecida por ser regular! Daí também ter sido dito que o processo de desenvolvimento da mente humana é caótico, porque as informações são, além de acumuladas, geradas a partir de ligações que não existiam anteriormente. 

 

         Há quem diga que a ciência do século XX será lembrada pela relatividade, pela mecânica quântica e pela teoria do caos. Precisamos conter os desavisados que leram tudo isso muito rápido demais, e consideram que o caos deve ser estimulado para produzir novas informações, que, por sua vez, solucionariam o próprio caos. Assim, podem pensar que o processo educacional brasileiro seja caótico no sentido da primeira definição do CAOS, exposta no início deste artigo. 

 

EDUCAÇÃO 

 

         É inquestionável que a educação, em todos os níveis, passa por um longo processo de desordem e descrédito, cuja a única vantagem é a unanimidade neste reconhecimento. Esta concordância, no entanto, não tem sinalizado convergências para as soluções, pois as irregularidades e os descontroles não são aparentes, nada havendo com a Teoria do Caos, e sim com o caos da desordem incompetente. Proliferam alternativas contraditórias que alongam a inércia do problema, desfocado pelas polêmicas sobre salários, edificações, competência e dedicação dos professores e alunos. 

 

         Os êxitos dos cursos de pós-gradução não conseguiram influenciar a maioria dos cursos de graduação, a não ser em algumas escolas que estimularam a aproximação didática entre eles. Ainda assim, na pós-graduação, a liberalidade dos prazos dificulta a conclusão das teses pela interrupção do seu ritmo, ou retarda o retorno do aluno ao mercado, e na graduação, o número excessivo de disciplinas gera concentrações inconvenientes de esforços ou também alonga a permanência do aluno na escola. O sistema de créditos criou alternativas que, antes de estimular a criatividade e a flexibilidade, produziu deformações didáticas de difícil solução. 

 

         Sobre o ensino básico e profissionalizante não há mais o que comentar! 

 

         Alguns dirigentes já falam oportunamente em reengenharia educacional. A despeito do possível modismo radical da proposta, parece viável estimular o emprego da tecnologia para reorientar os processos educacionais. A tecnologia pode acordar a educação e ser a primeira a se beneficiar dela. Ela pode ser discreta, como uma televisão ou um vídeo, que orienta professores e alunos em uma cidade pequena via satélite, ou mais sofisticada através dos variados níveis de computação, como a multimídia processando texto, gráfico, som, vídeo e imagem. Muito laboratórios podem ser substituídos por simuladores computacionais, com redução de custo operacional. 

 

         A dignidade do professor, com atualização pedagógica e de salário, pode ser restabelecida através do seu ingresso no mundo tecnológico. Os mestres serão cada vez mais orientadores, e na graduação podem reduzir imediatamente suas aulas expositivas a cinquenta por cento das cargas horárias, completadas com trabalhos em grupo e exposições dos alunos, se possível amparadas por novos meios da tecnologia. 

 

          Do ensino básico à pós-graduação, é necessário cortar tópicos e introduzir novos conceitos. Por sinal é mais fácil acrescentar do que suprimir, o que vem gerando conflitos curriculares. Max Dresden, professor dos professores de física na Universidade de Stanford, escreveu em “Chaos: A New Scientific Paradigm or Science by Public Relations?” na The Physics Teacher, em 1992, que as mudanças curriculares são mais difíceis do que a natureza do caos. Neste texto ele recomenda que a física clássica seja ensinada em paralelo com a teoria do caos. 

 

         Teoria e prática precisam andar mais juntas, esta última com pelo menos trinta por cento das cargas horárias. Se a teoria possibilita maior durabilidade dos ensinamentos ao longo das evoluções tecnológicas, a prática motiva e acelera a passagem dos conhecimentos para o mercado. Com a agilidade de todos os processos humanos neste final de século, incluindo aí as pressões tecnológicas através das reengenharias, o sentido prático da maioria das disciplinas precisa ser estimulado. Porém, grande parte dos professores não dispõem de informações e meios para abordá-lo, preferindo permanecer nas intrincadas especulações de seus domínios, que seriam mais adequadas às suas linhas de pesquisa, com grupos restritos de alunos, vocacionados para determinados assuntos. 

 

         Em consequência, cada vez mais se aproximarão os treinamentos nas empresa com os cursos regulares. Deverão ser complementares e poderão ter estruturas semelhantes, desde que novos conceitos educacionais sejam utilizados em ambos os casos, conforme a proposta apresentada na entrevista deste artigo. 

 

         Antônio Marques, em seu livro Deterioração Organizacional, da Makron Books, 1994, aborda os processos de mudança das pessoas e das empresas, e enfoca o estímulo às gerências integrativas, que promovem harmonicamente o bem-estar das pessoas com as exigências de grandes desempenhos, utilizando-se do estímulo à aprendizagem contínua pelo método Hipotético-Indutivo:

 

                   Propõe uma sistemática de exercício que deve ser conduzida cíclica e anualmente pelas organizações, conforme calendário apropriado, visando ao desenvolvimento de sensores ambientais para a captação de sinais fracos e fortes de turbulências incipientes, à criação e análise de hipóteses, ao estabelecimento de teorias de ação e ao desenvolvimento de novas tecnologias, ao lançamento de novos produtos e serviços, bem como a planos estratégicos de marketing para troca de informações com o mercado. 

 

         Todo método indutivo parte de dados para descobrir e confirmar hipóteses de caráter geral, ao contrário do dedutivo que confirma hipóteses conhecidas através de formulações lógicas por dedução. Nosso ensino é predominantemente dedutivo, o que limita nossos pensamentos àquela forma de processo mental. Já o pensamento indutivo pressupõe o uso do estado-da-arte em tecnologia  para criar soluções para problemas latentes, de cuja existência ainda não temos consciência, cita Marques, lembrando a Reengenharia de Hammer que caracteriza as diferenças entre o pensamento dedutivo e o indutivo:

 

                   Dedutivo- Como podemos utilizar os novos avanços tecnológicos para enriquecer, racionalizar ou melhorar o que já estamos fazendo?

 

                   Indutivo-   Como podemos utilizar a nova tecnologia de modo a nos capacitar a fazer coisas que ainda não estamos fazendo ? 

 

         Tanto os treinamentos nas empresas, como o cursos regulares acadêmicos devem se complementar através das duas correntes sobre a aprendizagem:

 

                   Estímulo-resposta, que realça as respostas na aprendizagem;

 

                   Cognitivista, que valoriza as percepções e o conhecimento. 

 

         Nesta última, são mais importantes as estruturas de percepção e idéias,que asseguram a aprendizagem através da comprensão, e não somente de ensaios e erros, forma pela qual muitos conhecimentos básicos podem ser adquiridos.         

 

         Concluindo, é necessário dar maior dinamismo e retorno aos investimentos educacionais das organizações públicas e privadas. Tendo tomado conhecimento do conceito “Learning Individuals” - Um caminho para a capacitação nas empresas - de Ismael Ramos, com quem privo de intenso intercâmbio sobre Tecnologia da Informação, convidei que o apresentasse através da seguinte entrevista, o que muito nos honra. ISMAEL COSTA RAMOS é consultor do IBM Consulting Group.

 

 

Garcez:  Qual a situação atual das empresas face às novas tecnologias?

Ismael: As empresas passam hoje por um processo de perplexidade, tamanhos são os desafios oriundos de uma concorrência jamais vista.

         Desde  Alfred Sloan as empresas adotaram um modelo organizacional caracterizado pela tradicional pirâmide. As sucessivas ofertas da tecnologia vinham sendo absorvidas, automatizando o trabalho manual executado pelos profissionais formadores da base da pirâmide. Um certo desemprego, uma certa reação dos sindicatos, pequenos reajustes na organização para adaptar-se à implantação dos novos recursos tecnológicos, mas a empresa não se afastava da sua forma tradicional de atuação.

         As empresas, atualmente, defrontam-se com um fato que é a velocidade vertiginosa de oferta de novas tecnologias, em particular a Tecnologia da Informação, e com uma constatação, que não basta adotar novas tecnologias, mas repensar a forma de uso da mesma, ou seja, repensar os processos de negócio. E de forma radical, criativa e dinâmica, de modo a tirar todo o proveito da tecnologia, que lhes possa dar o diferencial competitivo necessário na busca da liderança ou sobrevivência no mercado.

 

Garcez: Quais são as alternativas tecnológicas para as empresas ?

Ismael: Reengenharia, “Downsizing”, Cliente/Servidor, entre outros, são termos comuns hoje em dia, associados de algum modo ao emprego da tecnologia. Quando aplicados na prática são seguidos de momentos de incerteza, algumas das vezes de angústia, pois acarretam novos direcionamentos, com reflexos principalmente na área de recursos humanos. Níveis gerenciais são reduzidos, profissionais são dispensados ou substituídos por outros que sejam capazes de assimilar as novas funções.

         Temos ouvido de pessoas demitidas após longos anos de dedicação integral à sua empresa, que elas agora não possuem habilitação necessária para o mercado de trabalho, justamente pelo seu envolvimento exclusivo em atividades profissionais que hoje já não fazem mais sentido.

 

Garcez:  Como enfrentar esta nova realidade?

Ismael: Para manter os quadros continuamente capacitados em ambientes constantemente em mudança, para diminuir o impacto social das demissões, é necessário mudar drasticamente o processo de capacitação dos recursos humanos nas empresas.

         Atualmente, a responsabilidade de identificar a necessidade de treinamento, provê-lo e avaliá-lo pertence às empresas, através do seu setor de recursos humanos ou dos seus departamentos. Este esquema não propicia flexibilidade e muitas alternativas para as pessoas, alvo do terinamento, além de manter-se no paradigma do ensinar ao invés de estimular o aprender.

 

Garcez:  O que você propõe?

Ismael: O que estamos propondo é uma nova concepção de capacitação individual, aqui denominada “learning individuals”, em complemento à já conhecida “learning organizations”.

         A concepção das “learning organizations” está muito bem apresentada por Peter Senge, em seu livro “A Quinta Disciplina”. Neste livro, ele as apresenta como uma nova forma de administração, em que o aprender apresenta-se com o sentido de aumentar as opções de desenvolvimento da empresa como um todo, vista sob o enfoque de um organismo vivo.


         Para tal ele propõe a adoção de cinco disciplinas fundamentadas em

                    - ciência;

                   - conhecimento espiritual e

                   - psicologia, que são:

                   * raciocínio sistêmico;

                   *domínio pessoal     

                   * modelos mentais;

                   * formação de objetivo comum  e

                                                        * aprendizagem comum.  

        

         Todas estas disciplinas focalizam a organização, mesmo reconhecendo que a organização só aprende através de indivíduos que aprendem.

 

Garcez: Qual a ênfase do “learning individuals” proposto por você ?

Ismael: O “learning individuals” focaliza o treinamento individual, integrado aos objetivos comuns da empresa, mas suportado por dois conceitos em uso atualmente - “empowerment” e “mass customization”.        “Empowerment”, ou seja, a delegação para a tomada de decisão na base da organização, tem sido colocada como fator crítico de sucesso do novo profissional. O “learning individuals” explora o “empowerment” no sentido da autocapacitação e atualização contínua, ou ainda, a busca do perfil necessário, no momento adequado e no ritmo próprio de cada um.

         “Mass customization” empregada em educação significa dispor os recursos educacionais globais e orientados para o desempenho das atividades da empresa de modo individualizado.

 

 

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